quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Vinte e sete


Hoje é o dia das palavras
Que nunca saíram da boca
E dos sonhos enterrados vivos.
Hoje é o dia dos lamentos
Das ilusões cremadas
Hoje é o dia de festejar a solidão
Dos anos perdidos
De odiar e amar
Hoje é dia de segurar as lágrimas
De fingir que a vida continua
Hoje é dia das máscaras sorridentes
Do riso histérico e fosco
Hoje é dia de contar os anos desperdiçados
E dos corações despedaçados.

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